Percebo que, recorrentemente, escrevo sobre morte e vida.
Ele tinha 5 anos a menos do que eu! 5 anos a menos!
Não... não era conhecido, próximo ou amigo!
Era marido de uma colega de trabalho que não via a tempos!
No entanto, passei o dia fagocitando a notícia da sua morte.
Como assim, tão jovem? E os filhos? A esposa? E a vida? E a vida? E a vida, meu Deus do céu?
Então é isso? Acaba assim?
E depois?
Quem conta, acredita? Quem acredita, conta?
Não estou questionando crenças ou religiões ou ceitas ou sei lá o quê, nem a minha crença!
Fato é que eu não tenho experiências sensoriais ou reais de pós morte!
Tenho suposições...
Acho a morte cruel. Suas representações são todas de chacota, zombaria.
É alguém que assopra a chama que nos mantém quentes, vivos e aquece a nós e aos outros.
Em segundos, somos nada. Isso é injusto...
O que tenho de real é o hoje, o agora.
Sou imediatista, de natureza ansiosa e não sei adiar a diversão à obrigação.
Hoje, mais ainda! Quero os meus... todos os meus! Tudo o que é meu.
Na duvida, faça!
Eu faço.