sexta-feira, 22 de julho de 2011

L'amour Toujours


Pausa para uma breve, porém necessária, reflexão sobre o amor...


Vinha no carro ouvindo um "poema-musica" que amo do Oswaldo Montenegro, Metade...

www.youtube.com/watch?v=ujQoUEdXr_8


Em um efeito hipnótico, esqueci o que fazia parada no semáforo e me deixei conduzir pela voz do Montenegro, como se estivesse ouvindo a leitura do meu horóscopo diário!


"E que minha loucura seja perdoada,
porque metade de mim é amor,
e a outra metade também....."


Então divaguei sobre o amor, em suas manifestações, composições e expressões.
Na multiplicidade que uma palavra pode envolver, em "n's" traduções e interpretações!
"Amar quer dizer........" quantas possibilidades de resposta.
Mais: quantas possibilidades de vivê-lo, expressá-lo!





Fato só que amar envolve um ser que ama algo ou alguém!
Pressupõe um contato! O resto é infinito!
Pensei nas paixões... ah, paixões! Paixões! Paixõoooooes!
De onde veio a estranha lógica que foi estabelecida da paixão como um sentimento imaturo, inconsequente, surreal!? E que postula que o amor é a evolução da paixão?

Por que o amor não pode ser desmedido, desenfreado e desencanado? Impossível, improvável e insano?
Por que enfeiamos o amor fazendo-o sério, controlado, contido, calmo, pacífico e sereno?


Não não não! Chega a ser tedioso pensar nesse amor almofadinha, quase de terno, gravata e gel nos cabelos.....
Não quero....
Necessito pensar que cabe conceber o amor "montanha russa", com frio na barriga e arrepios na nuca (e em todos os lugares prováveis)!

Mas, aprendo a cada dia, que cada um pode (e deve) manifestar sua forma de amar e tê-la respeitada! Em um tempo de padronizações, vamos pensar fora do cubo (essa frase não é minha, mas adoro ela!) e nos permitir experimentar e conhecer, conhecer e experiementar!

E agora, com licença que o carro de trás está buzinando pra eu voltar pro mundo!

Um comentário:

  1. Amei... quanta intensidade!

    Eu sou simplesmente ALUCINADA por Oswaldo Montenegro...

    Já fui a 5 shows rs...

    E hoje, a música me identifico é do meu "outro eu" rs.. Cigana.

    Preciso do livro que vc me falou... para ver se lido melhor com minha dualidade.

    Bjs

    ResponderExcluir